sábado, 24 de julho de 2010

Rap Global no Oi Futuro



Cinco artistas brasileiros, radicados no Rio de Janeiro, de diferentes gerações e tendências se reuniram, a pedido de Heloisa Buarque de Hollanda, para uma experiência inusitada: musicar o Rap Global, texto poético de 69 páginas, do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, escrito sob o pseudônimo Queni N. S. L. Oeste que vai será lançado pela Editora Aeroplano.
O resultado dessa experiência poderá ser compartilhado com todos que forem ao lançamento, quando esses artistas apresentarão o espetáculo Rap Global, uma leitura musical de boa parte do livro.
Os artistas criadores do espetáculo são o multiinstrumentista e compositor mineiro César Lacerda, o DJ e produtor musical carioca DJ Machintal, a rapper carioca Combatente, de Vigário Geral, o rapper Nike, de Nova Iguaçu e a paraibana MC Numa Ciro, psicanalista e performer.
Na ocasião, será feita uma intervenção audio visual por Marcus Faustini e o VJ China.
Em seguida, Boaventura fará palestra: O fim que não tem fim: Capitalismo e Colonialismo.
Dia 28 de julho, quarta-feira, às 19 horas no Centro Cultural Oi Futuro, na Rua Dois de Dezembro, número 63, no Flamengo.
Conhecido por suas críticas à “monocultura racional” do mundo moderno, o professor Boaventura Souza Santos foi entrevistado pelo jornal O Globo no caderno Prosa & Verso, onde chamou de rap esta nova obra: "...um painel em fragmentos da vida contemporânea que interpela o leitor a todo momento com sucessivas denúncias de opressão..." situando "... como um grito do Ipiranga de quem foi até os confins da mais louca e oculta modernidade ocidental para poder denunciá-la sem peso nem medida mas com conhecimento de causa”.
Dê uma conferida no caderno Prosa online do O Globo aqui. Na reportagem ainda é possível dar uma conferida em um trecho do rap cantado.
Imperdível!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Hoje... Estou cansado de tanto hoje



Quando chove... O Rio é a cidade mais feia do mundo.

Quero um fusca, um cachorro e uma viagem pra Argentina com o amor no carona. Essa é uma parada séria. Jovem guarda.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Meu comentário sobre o Brasil na Copa



Vi o jogo pela Band. Gostei. Gosto do amor do Luciano ao narrar, e gosto da inconseqüência do Neto ao comentar. Assemelha-se ao tipo de futebol que gostaria de ver na seleção brasileira.

Agora estou escrevendo com a tv ligada na Globo.

Uma coisa deve ficar dessa Copa. A coragem e caráter do Dunga se posicionando a favor da seleção e "contra" a Globo.

É um nojo a demagogia que Galvão usa pra falar dessa derrota.

Essa derrota é resultado de coisas que antes da Copa começar todos, críticos ou não, torcedores ou não, falavam.

Eu defendo meu queijo. A política dessa seleção, da CBF eu não concordo.
O time do Brasil é bom, mas tem falhas. E essas falhas apareceram no segundo tempo. Sobretudo, não tem banco. O erro do Dunga, sem sombra de dúvida, foi a teimosia, o super-eu dele gritou alto.

No primeiro tempo, o time sobrou em campo. No segundo, não foi a Holanda que jogou bem, foi o Brasil que jogou mal.

O time do Brasil, que segundo muitos é um time de "jogadores experientes", perdeu por jogar na falta de experiência. Lúcio, Felipe Mello, Michel, Robinho perderam cabeça. Kaká não jogou. A bola não chegou em Luis Fabiano. E o Brasil poderia ter perdido de 4, 5. Maicon, Juan, Júlio César, Robinho, Nilmar estes sobram no campo. Mas faltou...

Repito. O time da Holanda jogou mal. Um bom time teria ganho de muito.

Uma questão interessante dessa Copa é o quanto a arbitragem influencia para o lado ruim. O árbitro de hoje era árbitro de basquete, não ligou pra o relógio.

O Brasil precisa ir pra próxima Copa com outro espírito.


Eu to torcendo pra Argentina. Que tem futebol diferente, tem um técnico absurdamente consciente do que é a Copa-cinema (usa e abusa da imprensa), tem o melhor jogador do mundo (que ainda não marcou), tem um ótimo ataque. A Argentina, diferente do Brasil, não tem boa defesa, nem bom goleiro.


Enfim. Torci pro Brasil hoje. Meu coração brasileiro gritou pela vitória. Mas... Era o mesmo coração que estava em campo... Abalado.