Eduardo Cantarino: Ah, demorou mas assistiu! Te falei, velho, é GENIAL! E o Adrian Younge não é só o compositor/intéprete da trilha não. Ele é o editor do filme também. Então a trilha e a montagem vão de mãos dadas. O ritmo do filme é foda.
Canção nova do Makely que me deu maior vontade de cantar!!
incorporado num caboclo belzebu o dito-cujo captou o meu recado fio pelado e buraco de tatu só bota a mão quem tem o cubo avariado
quem tá sentado numa sorte de urubu tem de benzer pra ver se quebra o mal-olhado fumar cachimbo de haxixe pra exu e ver se vishnu nos deixa imunizados
riu de rivotril foi de frontal até apraz com olcadil caiu de pé até que
tem que entender que tem que dar pra receber tem que caber pra backupar no hd
inconformado com a derrota pro bangú saiu de campo com o orgulho rebaixado uma bagana da tijuca pro caju entrou em cana e viu o sol nascer quadrado
diz o ditado que o apressado como cru e quem não come como é classificado? quando não sobra nem a raspa do angu morrer de fome inda não foi interditado
riu de rivotril foi de frontal até apraz com olcadil caiu de pé até que
tem que entender que tem que dar pra receber tem que caber pra backupar no hd
indignado com o acréscimo dos juros tiros deu embebedado e caindo de maduro o muro doeu
desencapado fio é fel de baiacu toma tento, tem cuidado que o perigo mora o lado dentro eu
Outro filme que assisti ontem foi o Onde vivem os monstros. Dirigido por Spike Jonze, é uma adaptação do livro infantil de mesmo nome escrito por Maurice Sendak. O filme mistura live-action e animação CGI.
Não muito o que dizer. Somente que o filme é extremamente doce, humano. Muito profundo no que diz respeito a saber o que é ser criança. Baixem!
"A gravação do álbum levou três anos", disse O'Brien. "O que é um longo tempo para o padrão de qualquer um. Isso quase nos matou. Se a banda ia continuar ou não era uma questão."
O filme é genial. Ambientado nos guetos norte-americanos da década de 1970, é totalmente inspirado na estética do blaxpoitation; nigga-style, cabelos black-power, linguajar boca-suja... O filme tem direção de Scott Sanders, produção da desconhecida ARS Nova e estreou nos EUA em 16 de outubro do ano passado (sem previsão de lançamento aqui, portanto baixe).
O roteiro simples da o tom nonsense do filme; Black Dynamite busca vingança contra o traficante que matou o seu irmão e enche as ruas de drogas adulteradas.
Codiretor do documentário “Brega S/A”, sobre a exuberante indústria informal ao redor do tecnobrega, o jornalista belenense (de Jurunas) Vladimir Cunha contextualiza o caldo de cultura que fermentou o estilo. “Belém é um lugar de passagem e um ponto onde várias culturas se encontram. É entrada da Amazônia e saída para o sul do país e para a Europa, para quem está no norte do Brasil. Uma cidade portuária onde o tráfego de informações sempre foi muito intenso, onde desde os anos 50 se contrabandeavam discos de rock dos Estados Unidos e discos de cumbia, soca e merengue do Caribe e das Guianas. Foi o que possibilitou, por exemplo, a criação da guitarrada e da lambada”, diz.
“Antes de criar a Banda Calypso, Chimbinha tocava em bares de Creedence Clearwater Revival a Pink Floyd e de Odair José a disco music. Como o sujeito cresce ouvindo todo tipo de música, aprende na hora a tocar, criar e combinar esses diversos estilos”, continua. “Essa confusão sensorial e de inputs de informação sempre existiu aqui em Belém e se intensificou ainda mais com a pirataria e o acesso à internet.”
Nos últimos tempos, ouço as pessoas dizendo que vale a pena assistir ao Avatar por conta dos efeitos especiais. Ok! Crenças a parte, é de fato esquisito isso de ver um filme porque ele tem efeitos especiais. Meio... Esse papo seu tá qualquer coisa. E o meu também.
O baião vem debaixo do barro do chão, já dizia Gilberto Gil numa de suas belas canções, inspirada certamente em seu mestre Luiz Gonzaga (1912-1989). O baião teve um rei famoso (o pernambucano Gonzaga) e um "doutor", o compositor e poeta cearense Humberto Teixeira (1915-1979), que permaneceu à sombra do parceiro de tantos clássicos como Asa Branca e Assum Preto (veja destaque ao lado). Mas o intelectual Teixeira - um dos pioneiros na defesa do direito autoral no Brasil - nunca reivindicou para si a invenção de um dos gêneros mais populares do Brasil junto com o samba. Ele apenas embrulhou para presente, ou seja, o urbanizou, e ajudou a propagá-lo, a partir do Sudeste brasileiro, em nível internacional. O documentário O Homem Que Engarrafava Nuvens, de Lírio Ferreira, que estreia amanhã em circuito nacional, contribui para jogar luz sobre a identidade desse "homem invisível", mas principalmente traça a rota do baião. Leia mais...