quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
To doido pra ver!
O baião vem debaixo do barro do chão, já dizia Gilberto Gil numa de suas belas canções, inspirada certamente em seu mestre Luiz Gonzaga (1912-1989). O baião teve um rei famoso (o pernambucano Gonzaga) e um "doutor", o compositor e poeta cearense Humberto Teixeira (1915-1979), que permaneceu à sombra do parceiro de tantos clássicos como Asa Branca e Assum Preto (veja destaque ao lado). Mas o intelectual Teixeira - um dos pioneiros na defesa do direito autoral no Brasil - nunca reivindicou para si a invenção de um dos gêneros mais populares do Brasil junto com o samba. Ele apenas embrulhou para presente, ou seja, o urbanizou, e ajudou a propagá-lo, a partir do Sudeste brasileiro, em nível internacional. O documentário O Homem Que Engarrafava Nuvens, de Lírio Ferreira, que estreia amanhã em circuito nacional, contribui para jogar luz sobre a identidade desse "homem invisível", mas principalmente traça a rota do baião.
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O Homem que engarrafava Nuvens
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